São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 1994
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Ministro avalia medidas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Fazenda avalia, no momento, que eventuais medidas anticonsumo e a paridade fixa entre o real e o dólar não deverão estar previstas em lei antes de 1º de julho, quando será criado o real.
Embora dizendo não acreditar na necessidade de medidas anticonsumo, o ministro Rubens Ricupero disse ontem que a elevação dos juros e o controle do crédito poderão ser usados com esse objetivo.
Segundo ele, os setores onde pode ocorrer maior elevação do consumo são os bens duráveis -caso dos eletrodomésticos, por exemplo- e os automóveis.
Ontem, Ricupero se negou a antecipar detalhes sobre as regras do real. Disse apenas confiar na aprovação da medida provisória que criou a URV (Unidade Real de Valor), hoje pelo Congresso.
Ricupero disse que não deverão ser adotados incentivos extras à caderneta de poupança e outras aplicações financeiras, para evitar fuga de poupadores em direção ao consumo.
"Se houver necessidade de um estímulo, estudaremos, mas agora não vejo necessidade disso". Essa mesma resposta foi dada a empresários do setor financeiro na semana passada.

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