São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 1994 |
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Jogadores evitam a política
DA REPORTAGEM LOCAL Futebol e política não se misturam. Essa é a postura que prevalece para a maioria dos jogadores da seleção brasileira de futebol. Apenas o goleiro Gilmar (Flamengo) revelou o seu voto para as eleições presidenciais deste ano.Gilmar pretende votar no senador Esperidião Amin (PPR-SC). "No quadro de hoje, voto nele", disse o goleiro do Flamengo. Para governador ele ainda está indeciso. Os demais jogadores ouvidos pela Folha não quiseram revelar em quem vão votar. A maioria se disse indecisa. "Ainda não tenho candidato para a Presidência", disse o meio-campo Dunga. "Para governador o quadro no meu Estado (Rio Grande do Sul) ainda está indefinido". Alguns dos "estrangeiros" (jogadores que atuam no exterior) simplesmente não se colocam o problema de escolher um candidato, pois não vão votar. "Nas últimas eleições eu justifiquei. Este ano com certeza vou estar na Espanha em outubro", disse o meio-campista Mauro Silva, que joga pela equipe espanhola do Deportivo La Coru¤a. Já o lateral Cafu assegurou que vem para votar, mesmo que esteja jogando no Japão. Quanto ao candidato, ele ainda está indeciso. "Vamos esperar para ver o que vai dar a URV", afirmou. O zagueiro Márcio Santos foi mais direto. "Estou longe de política", afirmou. O goleiro Taffarel ainda não teve tempo de ver TV no Brasil para se familiarizar com os candidatos. Para um jogador, o voto será um experiência inédita. O atacante Ronaldo, do Cruzeiro, acabou de se cadastrar para retirar o título de eleitor. Ele fará 18 anos em setembro, em tempo para votar nas eleições de ourubro. Ainda não escolheu seu candidatos. Nenhum deles se disse disposto a apoiar publicamente ou fazer campanha para algum candidato. Texto Anterior: Casados formam a maioria Próximo Texto: Ronaldo tem menor salário Índice |
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