São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 1994
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Ataque do time é arrasador

MATINAS SUZUKI JR.
DO EDITOR-EXECUTIVO

O ponto forte do Barcelona é sem dúvida o ataque, onde jogam dois amigos inseparáveis: o brasileiro, Romário e o búlgaro Hristo Stoichkov.
Juntos, fizeram a metade dos 90 gols que o time marcou no campeonato espanhol. Mas a ausência de Laudrup pode indicar uma Barça mais cauteloso hoje.
O dinamarquês Michael Laudrup, o melhor jogador do time no sábado, quando o Barça ganhou o título espanhol, perdeu a vaga para os outros três estrangeiros.
Cruyff optou por Romário, Stoichkov e o líbero holandês Ronald Koeman, para ter mais consistência de jogo. Com isto, reduz o poder de fogo do ataque.
Quando Laudrup não joga, quem costuma jogar mais à frente, como uma espécie de antigo meia, é Bakero (o capitão, número 6).
As principais virtudes de Stoichkov são a obstinação, a velocidade e o chute. Ele cai pela duas pontas e procura sempre o ponto onde está Romário.
Romário fica mais fixo. Cruyff quer que ele gaste mais energia nas conclusões. Os chutes de falta de Koeman são outra arma do time.

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