São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 1994 |
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Jornal conferiu o poder ofensivo dos dois
MATINAS SUZUKI JR.
Mas além dos gols, o jornal espanho "El País" resolveu medir a presença continua no ataque dos dois times, para te outro indicador preciso de análise. O resultado está no gráfico abaixo. Esta espécie de bioritmo, de frequência de ataque, foi medida no último jogo das semifinais da Copa dos Campeões de cada um. Se o critério adotado para medir se um era mais ofensivo do que o outro fosse apenas o número de gols, o resultado seria apenas um nada revelador empate. Afinal, o Milan venceu o Mônaco por 3 a 0 e o Barcelona também venceu o Porto por 3 a 0. Ninguém seria mais ofensivo ou mais defensivo do que ninguém. Não é o que mostra o gráfico. Basta um passar de olhos para ver que o gráfico do Milan está mais branco, contém menos barras negras , do que o do Barça. E o que medem as barras negras ? As faltas recebidas, as jogadas na área do adversário, os chutes a gols e os próprios gols marcados por cada um. Assim, se vê que o Barcelona chutou 15 vezes contra o gol adversário, contra apenas 5 do Milan. E fez mais jogadas na área adversária do que a equipe milanesa. Só no segundo tempo, o Barça chutou em gol 10 vezes, com um chute a cada 4,5 minutos (se a bola tivesse corrido continuamente durante todo este tempo). Além disso, segundo o jornal espanhol, todos os três gols do time da Catalunha foram finalizações de jogadas construídas. Os do Milan, apenas um. (MSJr.) Texto Anterior: Ataque do time é arrasador Próximo Texto: Só dois são marcadores fixos Índice |
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