São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 1994 |
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Ato em SP pede fim dos manicômios
DA REPOTAGEM LOCAL A Secretaria Municipal da Saúde vem encontrando resistência para colocar em prática uma política de "desospitalização" e apoio aos serviços alternativos de saúde mental. Administradores de algumas regionais de saúde estariam reagindo às propostas. A informação foi dada pelo secretário-adjunto da Saúde, Ricardo Salim, a representantes do Fórum Paulistano Permanente de Saúde Mental. Cerca de 300 pessoas se reuniram ontem no Masp pelo Dia Nacional da Luta Antimanicomial.Segundo a psicóloga Cristina Lopes, do Fórum de Saúde Mental, a atual administração vem ameaçando fechar algumas enfermarias psiquiátricas, Hospitais-Dia e Centros de Convivência. O Hospital-Dia funciona como um semi-internato onde o paciente é atendido durante o dia e retorna para casa à noite. Carmen Silvia Loureiro Mazelli, coordenadora do Programa de Saúde Mental da prefeitura, disse que a proposta da secretaria é pela "desospitalização e ampliação da rede de atendimento alternativo extra-hospitalar"."Nenhum dos serviços será fechado", afirmou. Os participantes do Fórum Permananete de Saúde Mental fazem hoje um encontro às 12h na Assembléia Legislativa. Eles apoiam o projeto de lei 366/92 do deputado Roberto Gouveia (PT) que defende o fim dos manicômios no país. Texto Anterior: Prefeitura de Campos do Jordão estima prejuízo em US$ 1 milhão Próximo Texto: Paraíba registra mais uma morte por cólera Índice |
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