São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Reunião pode definir o fim da greve na USP
DA REPORTAGEM LOCAL A greve na USP chega hoje ao seu quartoto dia. A reivindicação dos grevistas é um aumento de 37% sobre os salários já convertidos em URV. Os reitores contrapropõem 8%.Amanhã, às 11h, no Centro de Tecnologia da USP (Universidade de São Paulo), deve acontecer uma rodada de negociações entre reitorias e grevistas. Devem se reunir os comandos de greve da USP, Unesp (Universidade Estadual Paulista) Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e representantes do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo. A reitoria da USP estima que a paralisação seja parcial: 10 das 24 unidades estariam com adesão entre 30% e 50%. Em 14 unidades a greve não teria sido bem sucedida. A Adusp (Associação dos Docentes da USP) estima que 60% dos docentes pararam e que o movimento está se ampliando. Os professores da USP de Ribeirão Preto iniciaram ontem a greve com adesão de 70%, segundo o comando grevista. Em São Carlos, a adesão é de 100%. Cerca de 4.000 alunos estão sem aulas. Os funcionários decidiram que entrariam hoje em greve. Ontem houve uma reunião de emergência entre a reitoria da USP e grevistas. Na reunião, os professsores e funcionários pediram à reitoria que seja apresentada uma nova contraproposta. Os professores da Unesp de Franca, Jaboticabal e Araraquara também estão em greve. Texto Anterior: Lei incentiva `carona' nos EUA Próximo Texto: Leitor vê má vontade da CEF Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |