São Paulo, sexta-feira, 20 de maio de 1994 |
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"Fígaro" volta ao Rio 45 anos depois
RONI LIMA
Autor: W.A. Mozart Onde: Sala Cecília Meirelles (largo da Lapa, 47, tel. 021/232-4779) Quando: hoje (21h) a domingo e de 26 a 29 de maio; quinta e domingo, às 19h30, e sexta e sábado, às 21h Quanto: CR$ 12 mil (balcão) e CR$ 15 mil (platéia) Elenco: Lício Bruno, Neti Szpilman, Raul Serrador, Maude Salazar e outros Considerada uma das obras-primas do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-91), a ópera "As Bodas de Fígaro" estréia hoje no Rio, na Sala Cecília Meirelles. Sob a direção geral do barítono Nelson Portella, 50, o Núcleo de Ópera do Conservatório Brasileiro de Música apresenta um espetáculo que não é encenado no Rio há pelo menos 45 anos. Esta comédia lírica faz parte da trilogia de óperas italianas de Mozart, que inclui "Dom Giovanni" e "Cosi Fan Tutte". São três horas de música. Para Portella, encenar "As Bodas de Fígaro" é mais uma vitória do canto lírico no país. Cerca de US$ 60 mil foram gastos nos ensaios e montagem. Ele lembra o sucesso da montagem do núcleo de Turandot, em 93, na praça da Apoteose, no Sambódromo (região central), que reuniu 40 mil pessoas em três noites de espetáculo. Portella realça a qualidade do elenco jovem, com média de 27 anos, formado por 14 cantores. A ação central da peça, lançada na Áustria em 1784, envolve cinco personagens: o conde D'Almaviva, a condessa Rosina, Fígaro (empregado do conde), a camareira Suzana (noiva de Fígaro) e o pajem Cherubino. No início, o conde se empenha em conquistar a camareira, tentando impedir seu casamento com Fígaro. Suzana alerta Fígaro, que arquiteta planos contra o conde. Texto Anterior: Steven Berkoff mostra seu teatro físico Próximo Texto: Oscar Niemeyer analisa a obra de Le Corbusier Índice |
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