São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994 |
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Perícias começaram em 1900
EUNICE NUNES
Os tribunais alemães, na década de 20, foram os primeiros a usar os testes de grupos sanguíneos como prova em ações investigatórias de paternidade. Nos Estados Unidos as análises sanguíneas com essa finalidade só começaram a ser realizadas a partir de l930. As primeiras leis norte-americanas sobre o uso de marcadores genéticos para provar a não paternidade datam de l935. Entre l956 e l976, a pesquisa envolvendo os marcadores genéticos apresentou um grande desenvolvimento. Foi nessa época que surgiu o exame HLA, feito a partir dos glóbulos brancos. Este teste dá ao "pai" falsamente acusado uma probabilidade de exclusão de cerca de 95%. Combinado com os exames de grupos sanguíneos, enzimas e proteínas, esse índice chega a 99%. Em l985, foi descoberto o teste de DNA, que identifica o provável pai pela análise do material genético. Seu índice de exclusão de falsos acusados é de 99,99%. No Brasil, só algumas instituições com tecnologia de ponta realizam os testes de DNA. O Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc) pretende implantá-los em seu laboratório ainda este ano. Texto Anterior: Crise econômica estimula investigação de paternidade Próximo Texto: Resultado é obtido por exclusão Índice |
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