São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994 |
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Da Sucursal do Rio
JOÃO MÁXIMO
Só que o convite foi acompanhado de outro: treinar os juvenis do Botafogo em 1964. Até aí, ele não pensara em ser técnico. Embora diga que a mudança foi brusca, o técnico foi uma extensão do jogador. Jamais abriu mão de um 4-3-3 no qual o terceiro homem de meio-campo era, como ele, um ponta-esquerda recuado. Recuar pontas, na época, era quase uma heresia. E Zagalo pagou por seus pecados. A Copa de 1970 foi um de seus momentos mais difíceis. O time que jogou não era bem o que tinha na cabeça. Mas acabou com o time certo, o que muitos atribuíram à sorte. Não acreditando apenas na sorte, sempre disse que esta está do lado dos competentes. Ganhou vários títulos: cariocas pelo Botafogo em 1967-68, Fluminense em 1971, Flamengo em 72. Levou o Brasil ao tri em 1970, o Kuait a ser campeão do Golfo em 76, o El Helal a conquistar o título árabe em 1979 e os Emirados a participarem pela primeira vez de uma Copa em 1990. (JM) Na foto, Zagalo, em pé à direita, orienta o time brasileiro na Copa da Alemanha, em 74, ouvido por Cláudio Coutinho (em pé, à esquerda), técnico em 78, e Parreira (de camisa clara e braços cruzados), técnico em 94 Texto Anterior: Da Sucursal do Rio Próximo Texto: MARCELO DAMATO Índice |
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