São Paulo, sexta-feira, 3 de junho de 1994
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Venda de embalagem cai 10%

DA REPORTAGEM LOCAL

O setor de embalagens, um dos termômetros da atividade industrial, está deixando de usar 30% da capacidade de produção de suas máquinas e equipamentos.
Trata-se do maior nível de ociosidade desde a crise de 81 e 82, afirma Alberto Barbagallo, presidente da Associação Brasileira de Embalagens.
Se houver crescimento no consumo, a indústria tem capacidade de atender o maior volume de encomendas, prevê.
Parte dessa ociosidade se deve à modernização do setor. Este ano entraram em funcionamento equipamentos mais modernos.
Segundo ele, a outra parcela é resultado da retração da atividade econômica. De janeiro a maio, a produção da indústria do setor caiu 10% sobre igual período de 93.
Motivo: com a entrada URV, as negociações entre o setor de alimentos e os supermercados endureceram. Muitas fábricas suspenderam as encomendas.
"Já está ocorrendo a retomada paulatina das encomendas, mas não é crescimento", diz.
Segundo Barbagallo pode haver um pequeno crescimento do consumo de embalagens, em torno de 10%, a partir de julho. Se isso ocorrer, o setor fecha o ano com vendas de US$ 9,3 bilhões. (MCh)

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