São Paulo, domingo, 5 de junho de 1994 |
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Programa exige agilidade ao captar os dados
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
O programa foi batizado de "Second Look for Soccer Analysis". Em português, a tradução seria "uma segunda visão para a análise de futebol". Embora seja revolucionário, o programa é simples. Consiste em coletar rapidamente os dados de um jogo e passá-los para um computador. A maior dificuldade é a coleta de dados. Precisão é fundamental. Os norte-americanos que inventaram o programa, Zvi Friedman e Jon Kotas, proprietários da SoftSport, utilizam cinco pessoas. Monitores de TV também são usados. Gravam a partida inteira. Uma parte da equipe vai coletando os dados e outra vai checando as informações na fita de vídeo. Na hora do jogo só é possível fazer a medição daquilo que for solicitado. O restante fica para uma análise de dados posterior ao jogo –quando mais dados poderão ser retirados da fita de vídeo. No caso do Brasil, o técnico Parreira tem mais interesse na movimentação geral da equipe adversária e na ocupação dos espaços. Mas o programa da SoftSport oferece muito mais do que isso. No estudo-demonstração sobre o jogo entre Brasil e Argentina, os norte-americanos ofereceram 88 gráficos e mapas da partida. Por exemplo, os estudo continha a lista completa dos chutes a gol de todos os jogadores. Os mapas do gramado mostravam, individualmente, como foi a trajetória de cada chute ou cabeçada. A SoftSport pode ser contatada, a partir do Brasil, pelo telefone 00-1-818-887-4259. (FR e MM) Texto Anterior: Preparador vai lançar seu próprio software Próximo Texto: Seleção usa computador contra a Rússia Índice |
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