São Paulo, domingo, 5 de junho de 1994
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Sobrenome inferniza repórter

The Wall Street Journal

DE NOVA YORK

"Nós te amamos." Esta é a típica mensagem que estranhos deixam na secretária eletrônica da repórter Yumiko Ono, do "Wall Street Journal".
A confusão é explicável, diz a repórter, de 27 anos. Como muitas mulheres solteiras, ela escolheu não ter seu primeiro nome publicado na lista telefônica de Manhattan, em Nova York.
Logo, a lista mostra apenas "Y. Ono". E as ligações vêm de todos os Estados Unidos. "Eu tinha que me certificar de que era ela", disse Julie Ross, 25, artista de Ohio (Meio Oeste), uma das fãs a ligar.
"Muitos fãs soam bastante honestos. Jamliya Colbine, 10, pediu desculpas profusamente ao me acordar numa noite recente", escreveu a repórter do "WSJ".
Traduzido literalmente, Ono signfica "pequeno campo". É o 54º sobrenome mais comum no Japão –há cerca de 280 mil deles.
Desses, pelo menos 30 nomes femininos começam com "Y".
Mas, na lista telefônica de Manhattan, existem apenas dois: o da repórter e o de Yoshi Ono, fotógrafa free-lancer que já recebeu mais de cem ligações para Yoko em 93, diz o diário "Wall Street".

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