São Paulo, terça-feira, 7 de junho de 1994
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Preço do hectare em SP sobe 36% em dólar

DA REDAÇÃO

A única incerteza que pode vir a criar instabilidade no mercado de terras em São Paulo é o rumo da campanha eleitoral para a Presidência da República.
A opinião é dos pesquisadores Yara Maria Chagas de Carvalho e José Arimatéia Rabelo Machado, do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.
Segundo eles, até a criação do real, as altas taxas de juros e a confiança no plano econômico devem continuar sendo os principais fatores a influenciar a demanda por terra, como reserva de valor.
Assim, não deve haver alteração no comportamento dos investidores em relação a este mercado.
Segundo o último levantamento do IEA e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), o preço da terra nua de cultura de primeira cresceu 36,39% em dólar, entre fevereiro de 93 e fevereiro de 94.
Em relação a novembro de 93, os preços da terra nua de primeira caíram, em fevereiro último, 4,42% em dólar.
As causas, segundo os pesquisadores, são a atratividade do mercado financeiro e a tranquilidade com o plano econômico.

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