São Paulo, terça-feira, 7 de junho de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Leilões ganharam impulso em 1987 no MS

DA AGÊNCIA FOLHA

Os leilões no Mato Grosso do Sul vendem cerca de 13 mil bovinos por semana, segundo cálculos de Josias Vitorino, delegado do Sindicato Nacional dos Leiloeiros Rurais.
A comercialização de animais por meio de leilões no Estado teve início da década de 80, mas só ganhou impulso a partir de 1987.
O preço médio pago por animal (macho e fêmea) na primeira semana de maio ficou entre CR$ 175 mil e CR$ 180 mil.
Segundo Vitorino, entre as vantagens do leilão está a igualdade de condições de comercialização para grandes, médios e pequenos pecuaristas.
Além disso, há segurança quanto à qualidade e condições de saúde dos bovinos.
"Todos os animais são inspecionados pelo Iagro (Departamento de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado", diz.
Foi em meados da década de 80 que os pecuaristas começaram a se preocupar também com a qualidade da pastagem.
Dados do censo agropecuário de 1980 mostram que o Mato Grosso do Sul possuía 12,2 milhões de hectares de pastagem nativa e 9,06 milhões de hectares de pasto cultivado.
Em 1985, a pastagem nativa ocupava 9,65 milhões de hectares, enquanto a cultivada era de 12,1 milhões de hectares.
Houve uma redução de 21% na área de pastagem nativa e aumento de 34% na de pastagem cultivada.
Isto ocorreu principalmente devido ao casamento da pecuária com a agricultura, uma das formas usadas pelos produtores para fazer rotação de culturas.

Texto Anterior: Estância vende 5 mil bois por semana
Próximo Texto: Árabe vende 23 campeãs domingo em São Paulo
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.