São Paulo, terça-feira, 7 de junho de 1994 |
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Grevistas da USP, Unesp e Unicamp fazem a 1ª assembléia conjunta hoje
FERNANDO ROSSETTI
A tendência é de a paralisação continuar –pela decisão das reuniões locais realizadas ontem. A assembléia será às 12h na Cidade Universitária (zona oeste de SP). Na USP, 160 dos 5.300 professores mantiveram ontem a greve, iniciada no dia 16. Não foram feitas estimativas de adesão. Também ontem à tarde, os técnicos responsáveis pelo orçamento das três universidades se reuniram com representantes do Fórum das Seis (entidades de professores e funcionários envolvidas na greve). Até a conclusão desta edição, às 19h30, a reunião não tinha acabado. Mas não havia surgido novas propostas de aumento. A reitoria da Unesp divulgou informe segundo o qual a arrecadação do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) foi menor do que o previsto. A maior parte das verbas das universidades vem de uma cota de 9% do ICMS líquido. A previsão do governo e dos reitores em maio era de o ICMS arrecadar CR$ 989,5 milhões. Foram arrecadados CR$ 961,6 milhões. O Fórum das Seis –que tem criticado previsões subestimadas do ICMS– havia calculado arrecadação superior a CR$ 1 bilhão. Como a Unesp terá descontada a quantia a mais recebida no mês passado, os salários deste mês consumirão 103% do orçamento –ou seja, mais do que a verba que a universidade receberá–, segundo os dados da reitoria. Texto Anterior: Estudantes colhem assinaturas para projeto sobre mensalidades Próximo Texto: IBGE revela que 21% dos brasileiros são indigentes Índice |
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