São Paulo, terça-feira, 7 de junho de 1994
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Conselho de Segurança negocia sanções contra a Coréia do Norte

FERNANDO CANZIAN
DE NOVA YORK

Os EUA avançaram ontem nas negociações com vários países membros do Conselho de Segurança da ONU para acelerar uma decisão sobre possíveis sanções econômicas contra a Coréia do Norte.
A embaixadora americana nas Nações Unidas, Madeleine Albright, disse que as "táticas e objetivos" das sanções já foram praticamente delineados.
O governo comunista de Pyongyang pode sofrer sanções pelo fato de não ter permitido inspeções em suas instalações nuclerares pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, da ONU) nos últimos 15 meses.
A Coréia do Norte voltou a afirmar ontem que qualquer sanção ao país será "uma declaração de guerra".
A AIEA suspeita que o país tenha fabricado armas atômicas.
Choe Kwang, chefe das Forças Armadas da Coréia do Norte, viajou ontem com uma delegação para a China.
O motivo da viagem não foi revelado, mas espera-se que Kwang tenha ído buscar apoio da China contra a votação das sanções econômicas.
A China é considerada o maior aliada política e comercial do governo norte-coreano. O país possui poder de veto nas decisões do Conselho de Segurança.
O presidente dos EUA, Bill Clinton, afirmou anteontem em entrevista à rede norte-americana de TV ABC esperar que as sanções sejam aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU.
Clinton disse que os EUA estão prontos para defender militarmente a Coréia do Sul das ameaças de guerra do inimigo norte-corerano.

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