São Paulo, sábado, 11 de junho de 1994
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Fenit e Fenatec geram vendas de US$ 6 bi

Crescimento é de 20% sobre o resultado obtido em 93

DA REPORTAGEM LOCAL

A 43ª Fenit (Feira Internacional da Indústria Têxtil) e a 26ª Fenatec (Feira Internacional de Tecelagem) terminaram ontem no Parque Anhembi com saldo de US$ 6 bilhões em vendas.
Esse total representa 20% de aumento sobre os resultados obtidos em 93 (US$ 5 bilhões).
Roberto Chadad, presidente da Abravest (Associação Brasileira do Vestuário), classifica o resultado como bom. "O aumento do prazo para pagamento, que saltou de 28 para 42 dias, ajudou muito", diz.
A entidade já começa a trabalhar com a hipótese de crescimento em 94. Há dois anos, o setor tem faturado US$ 17,5 bilhões contra média histórica de US$ 23 bilhões. A capacidade ociosa chega a 45%.
A Rhodia Ster, joint venture entre Rhodia e Celbrás, fechou a participação na Fenatec com vendas encaminhadas de US$ 45 milhões.
Segundo Walter Meyer, gerente de marketing da Rhodia Ster, isso representa três meses de produção de fibras de polyester.
O Grupo 24 Horas de Lingerie, que reuniu 12 fabricantes, chamou muita atenção com lançamentos, mas não vendeu o esperado.
As empresas de lingerie para noite esperavam comercializar dois meses de produção na Fenit.
Venderam cerca de 300 mil peças, o que representa um mês de fabricação, segundo Ronald Fleischner, coordenador do grupo.
Mauro Zaborowsky, diretor da Marcyn e da L'Ombre, mostrou na feira sua nova coleção de cuecas. Ele trabalha com expectativa de crescimento de 36% no faturamento da L'Ombre neste ano.
"Sentimos na Fenit que os lojistas estão otimistas e o consumo deve crescer", diz Zaborowsky.

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