São Paulo, sábado, 11 de junho de 1994
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Médico compra pela TV e recebe problemas

ALINE SORDILI
DA REDAÇÃO

Programas de televendas podem ser práticos, exceto por não ser possível examinar a produto que está sendo comprado.
O médico Ricardo Luiz de Medeiros Lima, 33, quis facilitar a sua vida com este sistema. Mas o que parecia fácil acabou lhe trazendo complicações.
Em 27 de fevereiro último, Lima comprou pelo TV Mappin uma calculadora, duas colchas (uma de casal e outra de solteiro), um telefone sem fio e jogos de toalhas.
Lima, que optou pelo TV Mappin por morar em Natal, disse que a empresa prometeu entregar as compras em 15 dias. "As coisas foram chegando aos poucos. Além disso, as colchas vieram abertas e sujas", afirma.
Ele diz ter sido orientado pela empresa a enviar as peças com defeito pelo Correio. "Fui informado que as despesas que eu teria com Correio seriam depositadas em minha conta corrente".
Lima enviou as peças à empresa, mas a troca demorou a acontecer. "Mais alguns dias de espera e vários interurbanos e as colchas foram trocadas", diz ele.
Mas desta vez vieram duas de solteiro. "Além disso, não fui reembolsado das despesas de Correio", diz.
Passados mais de dois meses da data da compra, "depois de muitas ligações de Natal para São Paulo", o produto não tinha sido trocado.
"Entrei em contato com o Mappin mais uma vez, mas fiquei duas semanas sem resposta e não recebi a colcha", diz Lima.

CARTAS com reclamações e sugestões de empresas devem ser enviadas à redação da Folha, caderno Dinheiro.

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