São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 1994
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Problema é a imagem

ANDREW GREENLEES
DO PAINEL

A três meses e meio da eleição, o grande obstáculo para a campanha presidencial de Orestes Quércia (PMDB) é conseguir fazer com que o discurso da interiorização do desenvolvimento tenha mais peso do que a imagem de corrupção e as consequentes resistências a seu nome dentro do próprio partido.
A cúpula quercista tenta de todas as formas minimizar a questão da imagem.
Mas o fato é que, conforme pesquisa Datafolha, 36% dos entrevistados apontam as acusações para dizer que não votariam no ex-governador paulista.
Já os antiquercistas no PMDB calculam que a estratégia de buscar sustentação regional acabará fracassada.
Isso porque, argumentam, o PMDB não está bem em várias corridas estaduais. E, onde está em vantagem, seus candidatos resistem à idéia de ter Quércia no palanque.
Na Paraíba, por exemplo, o senador Antônio Mariz, candidato a governador, tem mostrado aos aliados pesquisa em que cai de primeiro para terceiro lugar quando seu nome é associado ao de Quércia.
Adversários do quercismo argumentam que o candidato peemedebista só terá alguma chance de se viabilizar à medida que FHC ou mesmo Lula cometam erros na campanha.

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