São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 1994
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Problema persistente; Samba de breque; Escrito nas estrelas; Carteira de trabalho; Inspiração; Em aberto; Tudo de novo; Marcação cerrada; Poluição sonora; TIROTEIO

Problema persistente
Acontece hoje mais uma reunião da coordenação de campanha de FHC. Persiste na pauta a questão da ausência de quem operacionalize a campanha. Sem Euclydes Scalco, o improviso fica com Pimenta da Veiga e Sérgio Motta.

Samba de breque
Os aliados de FHC criticam a falta de ritmo do tucano. Teve um bom ato no domingo, em Canudos (BA), mas ontem a campanha passou em branco. "Faltam eventos. Em campanha não se pode deixar a peteca cair", diz um pefelista.

Escrito nas estrelas
Cada nova pesquisa presidencial em que Quércia mantém-se abaixo de 8% cai como uma ducha de água fria nas lideranças do PMDB do Nordeste. Dizem que, ou ele reage logo, ou vai repetir a triste saga de Ulysses em 89.

Carteira de trabalho
FHC jantou no domingo com intelectuais que ajudam a elaborar seu programa de governo. Decidiram aprofundar logo as propostas para criação de empregos. Não querem deixar Lula sozinho empunhando essa bandeira eleitoral.

Inspiração
FHC disse ontem que propõe "um Brasil de gente que sabe fazer". Ao seu lado, estava o senador Andrade Vieira (PTB-PR), dono do banco Bamerindus, cujo slogan é "Gente que faz".

Em aberto
Aliados de Sarney dizem que formar um novo partido não é a única opção do ex-presidente. Argumentam que poderá ser melhor assumir o espólio do PMDB caso se confirme a derrota de Quércia.

Tudo de novo
Políticos experientes acham que uma eventual vitória de Lula não será tão ruim para os planos políticos de Sarney e Maluf. No dia seguinte à posse do petista, ambos passariam a disputar o comando da oposição. De olho em 98.

Marcação cerrada
Teve parlamentar que achou melhor permanecer em Brasília no fim-de-semana –caso os sub-relatores do projeto de Orçamento decidissem trabalhar. O objetivo dos que ficaram era garantir a inclusão de suas emendas orçamentárias.

Poluição sonora
Itamar viajou para Cartagena num barulhento Boeing 707, dos anos 60. Tudo porque não queria fazer escala para abastecimento.

TIROTEIO
Do deputado Jacques Wagner (PT-BA), sobre a coincidência entre o itinerário de campanha de FHC e aquele cumprido por Ricupero para divulgar o Plano Real:
– Ele é mesmo um religioso. Por onde FHC passa, ele vai atrás e benze.

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