São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 1994
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Estatais vão dar patrocínio

NELSON BLECHER
DA REPORTAGEM LOCAL

O governo federal tem uma estratégia alternativa para divulgar a campanha do real.
Já antevendo dificuldades jurídicas para a liberação de recursos de US$ 12 milhões do Funcheque, o Planalto convocou as estatais a emprestarem colaboração à campanha.
O Banco do Brasil, por exemplo, deve veicular, a partir da próxima quinta-feira, um comercial assinado por sua caderneta de poupança.
O filme será exibido durante 10 dias e deve consumir estimados US$ 400 mil. É inspirado na brincadeira de puxar uma cédula com fio invisível -metáfora de como a inflação fazia o consumidor de bobo.
Caixa Econômica Federal, Petrobrás e correios também devem patrocinar filmes e spots abordando o impacto da mudança de moeda nos respectivos setores de atuação.
A campanha do real não ficará assim restrita aos espaços gratuitos das redes de rádio e TV, que não obbedecem ao planejamento do anunciante.
A mídia gratuita nem sempre veicula as mensagens em horários adequados. É considerada insuficiente para comunicar à população as "vantagens" da nova moeda.
A produção dos cinco comerciais criados para a campanha do real custou US$ 127 mil, pagos pelo Banco do Brasil.
Três deles já estão sendo veiculados em horário gratuito. No dia 29 entrará no ar o comercial de apresentação das novas cédulas.

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