São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 1994 |
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"É delírio", dizem sem-terra
CLAUDIO JULIO TOGNOLLI
Segundo o padre, o movimento "é feito pelas pessoas pobres". Sobre o documento da PM, disse que ele é "um delírio": "Nosso movimento é feito de bóias-frias, feito pelos mais pobres do país, pelos explorados dos explorados". O Padre diz que é "muita pequena" a ajuda recebida do exterior. A SAE, contatada pela reportagem, informou que um de seus conselheiros, José Eduardo Felício, iria se maniferstar hoje sobre o assunto. Alguns políticos são citados no documento como tendo relações com o movimento dos sem-Terra. O único que foi encontrado pela Folha para comentar o assunto foi o deputado Jamil Murad (PC do B-SP). O deputado disse que tem se empenhado "em apoiar as ocupações e lutar pela reforma agrária". Murad nega, no entanto, que os sem-terra estejam recebendo verbas do exterior. (CJT) Texto Anterior: Tribunal analisa a interrupção de ação criminal contra filósofo Próximo Texto: Dossiê afirma que movimento prepara revolução Índice |
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