São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 1994
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Notas

FÁBIO SORMANI

Apenas Hortência e Janeth foram incluídas na seleção do Mundial. Uma tremenda injustiça. Paula deveria ter sido escolhida não apenas como a armadora titular, no posto da norte-americana Theresa Edwards, mas também como a MVP (Most Valuable Player) do campeonato, em substituição à chinesa Haixia. O motivo de tamanha aberração foi o fato de os jornalistas terem sido os responsáveis pelas escolhas. E os chineses eram maioria.
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Para compensar um pouco, a pivô Leila, irmã de Marta, foi escolhida como a revelação do torneio.
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As regras da Fiba (entidade que rege o basquete no mundo inteiro, menos nos EUA), diferem da NBA. Nos EUA, quando um jogador conquista um grande feito, entre muitas homenagens ele tem a sua camisa "erguida". Ou seja: ninguém mais vai usá-la. Não sei se o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Renato Brito Cunha, conseguiria, mas ele deveria convencer o presidente da Fiba a deixar a seleção brasileira "erguer" as camisetas de nº 4, de Hortência, e 8, de Paula.
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Por falar nas duas, penso que as homenagens da Confederação não deveriam parar por aí. O mesmo Brito Cunha deveria tentar promover um encontro entre Paula e Hortência com Magic Johnson e Michael Jordan. Elas são os similares femininos destes dois dos maiores jogadores de basquete do planeta.

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