São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
A coisa mais importante
ZECA CAMARGO A missão do detetive Fox Mulder em "The X-Files" é (como o próprio ator que o interpreta definiu) procurar "a coisa mais importante do mundo". É uma missão um pouco vaga, mas para a legião de fanáticos por assuntos paranormais, essa "coisa" é a comprovação de que fenômenos inexplicáveis acontecem entre "esses pobres mortais que estão na Terra".Não é uma tarefa simples –especialmente num formato desgastado como o seriado de TV, que já abusou tanto do bizarro pseudo-psicológico (o já citado "Twin Peaks"), do fantástico "com lógica" ("Os Invasores"), do kitsch futurístico ("Jornada nas Estrelas") e da paciência do telespectador ("Jornadas nas Estrelas - The Next Generation"). Mas apesar das referências e comparações, "The X-Files" consegue originalidade, misturando humor, climas sombrios, "perigos científicos" modernos, mistérios antigos e efeitos especiais modestos. Quando essas coisas chegam ao Brasil, são meio escondidas. Comece a checar todas as programações de sábado à tarde. Quem sabe alguém não resolve abrir esses arquivos por aqui? Texto Anterior: Disque "X" para matar Próximo Texto: Frank Miller volta em roteiro do novo Batman Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |