São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994
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Alíquota do IPMF não cai logo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, disse ontem que o governo só decidirá sobre a redução das alíquotas do IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira) depois de dois meses da implantação do real.
"Vamos acompanhar com cuidado o comportamento da inflação, principalmente nos primeiros meses depois da troca da moeda", afirmou Ricupero. Ele participou ontem da abertura do Encontro de Administradores da Secretaria da Receita Federal.
O rebaixamento da alíquota de 0,25% do IPMF está sendo cogitada pelo governo como uma medida de estímulo às aplicações financeiras depois da implantação do real.
Se ficar confirmada a queda da inflação nos níveis desejados pela equipe econômica, o IPMF vai desestimular a movimentação financeira e a poupança financeira.
A atual alíquota de 0,25% cobradas sobre os saques de dinheiro seria desproporcional em relação, por exemplo, aos 0,5% de juros que rendem as cadernetas de poupança.
O ministro da Fazenda defendeu o aperfeiçoamento da estrutura de arrecadação de impostos como parte fundamental da ação do governo para "corrigir as distorções econômicas".

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