São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994 |
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Anistia se mobiliza para esclarecer morte de petistas
NILSON BRANDÃO
O objetivo do pedido é iniciar uma "mobilização internacional" para esclarecer o caso, informou o CEAP (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas). A assessoria de imprensa da Secretária de Polícia Civil informou que o secretário Mário Covas não acredita que o crime teve motivação política. A polícia investiga a possibilidade de vingança. A polícia já descobriu duas testemunhas do crime. Uma, teria visto o crime e outra teria escutado alguém dizer: "Eu não disse que ia te pegar", antes dos disparos. O advogado da Comissão de Direitos Humanos do PT, Abílio Ferreira de Souza, confirmou a informação. Segundo o advogado, a perícia concluiu que o assessor Reinaldo Guedes Miranda, foi atingido com 8 balas de pistola 9 milímetros e o outro assessor, Hermógenes de Almeida Silva, 39, com 7 balas. Ferreira de Souza também disse que a polícia suspeita que os tiros tenham sido disparados por apenas uma pessoa. "Como errou apenas um disparo, o criminoso deve ser profissional", disse o advogado. Cerca de 1.000 pessoas acompanharam ontem, às 13h, o enterro dos dois assessores, no Cemitério do Caju (centro). Estiveram presentes representantes do PT, PSDB, PSB e PDT. A polícia informou ter encontrado os corpos dos assessores, que também militavam no Movimento Negro Unificado, em um Gol, na zona norte, por volta de 3h. Texto Anterior: Apoio naval; Olho no futuro; Inédito; Anos depois; Caminho dos Andes; Torcida organizada; Papo gaúcho; Paladar refinado; Cores de campanha; TIROTEIO Próximo Texto: Gallotti trabalhará meio expediente Índice |
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