São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994
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Impedimento desafia precisão de juízes

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

Os juízes chegam a mais uma Copa do Mundo sem resolver dois dos maiores problemas de arbitragem: criar uma regra de impedimento fácil de ser aplicada e definir que faltas podem ser batidas sem o apito do juiz.
A última das 17 regras do futebol trata do impedimento. Diz que o jogador está em posição irregular se estiver no campo de ataque e não houver dois ou mais adversários entre ele e o fim do campo.
Para haver impedimento, porém, é preciso que o jogador seja o alvo de um passe em que a bola venha de trás.
Como o impedimento é definido no momento do passe, não importa se a bola bate ou não num zagueiro no instante seguinte.
Em 1991, a regra do impedimento foi alterada. Desde então, contam para tirar o atacante do impedimento os zagueiros que estão na mesma linha do que ele.
A melhoria é apenas aparente. Há ainda uma situação-limite em que é difícil definir a legalidade do lance. A dúvida agora está quando o atacante está na mesma linha e quando está à frente do penúltimo adversário.
Quanto à cobrança de falta, a inexistência de uma padronização das arbitragens (alguns juízes permitem a cobrança imediata, outros querem que os jogadores esperem seu apito) tem causado problemas.
No curso que os árbitros receberam em março, em Dallas, esse ponto foi enfatizado. Eles foram orientados a não retardar a cobrança das faltas. (MD)

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