São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994
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RODÍZIO EM CAMPO

DA REDAÇÃO

A primeira substituição de um jogador em uma Copa do Mundo aconteceu no jogo México x União Soviética, no dia 31 de maio de 1970 –40 anos após o primeiro jogo da Copas!
Naquele jogo, Serebrianikov deixou o campo para a entrada de Puzach. Ainda haveria mais duas substituições durante o jogo –uma do México e outra dos soviéticos.
Até aquele ano não eram permitidas substituições no futebol. Se um jogador se machucasse, precisava ficar em campo "fazendo número" ou desfalcava o time.
Em 1966, por exemplo, Pelé foi "caçado" em campo pelos portugueses. Pelé já vinha se recuperando do jogo conta os Búlgaros, e não jogara contra os húngaros. Não pôde ser substituído.
Em 1962, outro exemplo. Pelé foi se machucou contra os tchecos, ainda na primeira fase, mas aguentou. Não saiu naquele jogo, mas ficou sem atuar pelo resto da Copa.
Entre os Mundiais do México em 70 e da Itália em 90, a Fifa permitia duas substituições de cada time, e cinco jogadores nos bancos de reservas.
A partir deste ano, os times podem levar onze jogadores para o banco. O número de substituições subiu para três, desde que uma delas seja do goleiro.
Até agora, quando o goleiro tinha que deixar o gramado e as duas substituições já tinham sido feitas, os times costumavam improvisar um jogador "de linha"'na posição.
A regra três do futebol diz que um time pode prosseguir jogando enquanto tiver pelo menos sete jogadores.

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