São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994
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Alfândega dos EUA libera costela, paio e carne-seca

JOÃO MÁXIMO
ENVIADO ESPECIAL A LOS GATOS

Erramos: 17/06/94
Os 600 quilos de carne levados pela seleção brasileira aos stados Unidos não foram liberados para o consumo da delegação conforme publicado nesta reportagem. Os 600 quilos de carne, retidos na alfândega do Aeroporto Internacional de San José, foram destruídos pelo Departamento de Agricultura dos EUA. Alfândega dos EUA libera costela, paio e carne-seca
O feijão que a seleção brasileira come desde anteontem na concentração de Villa Felice contém tudo o que tem direito: carne-seca, costela, toucinho, paio, linguiça.
Os 600 quilos de carne haviam sido apreendidos pela saúde pública dos EUA quando a delegação chegou ao aeroporto de San José.
Na ocasião, o chefe da delegação, Mustafá Contursi, e o supervisor, Américo Faria, foram surpreendidos: embora a CBF houvesse pedido permissão para desembarcar os 130 quilos de costela, 70 de toucinho, 120 de linguiça, 120 de paio e 210 de carne-seca, tudo foi apreendido.
Faria tentou a liberação através de ofícios. "Não sei o porquê da apreensão", disse ontem, após a entrevista do técnico Parreira.
"Geralmente, as autoridades do país visitado permitem a entrada de alimento perecível quando para uso exclusivo da delegação."
Anteontem as carnes foram liberadas e chegaram a Villa Felice. Os jogadores almoçaram e jantaram feijão à brasileira.
Foi o segundo incidente na seleção devido à carne-seca e similares. Na concentração de Teresópolis, a nutricionista Patrícia Bertolucci e o médico Mauro Pompeu não se entenderam sobre a adequação dos alimentos para a equipe.
Apoiada em argumentos científicos, Patrícia era contra. Em nome do hábito alimentar do brasileiro, Pompeu defendia o oposto. A nutricionista se demitiu.

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