São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994 |
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Preparação física é arma das meninas do basquete
EDGARD ALVES
"É um trabalho que vem sendo desenvolvido há dois anos. Percebemos um crescimento do nível atlético das jogadoras. Tanto que elas puderam treinar forte desde o início", afirmou o preparador físico da seleção, Hermes Balbino. Antes do início dos treinamentos, as jogadoras passaram por uma avaliação com fisiologistas. A seguir, a equipe treinou e fez jogos durante dois meses. Chegou à Austrália 12 dias antes da estréia e realizou trabalho de manutenção da forma física ao mesmo tempo em que se adaptava ao fuso horário (13 horas para frente em relação a Brasília). No mesmo período, também se submeteu a um trabalho de condicionamento mental para aspectos positivos, comandado pelo supervisor-técnico Valdyr Pagan. O time iniciou a campanha em um ponto próximo do ideal. Ganhou de Taiwan (112 a 83), perdeu da República Eslovaca (99 a 89) e ganhou da Polônia (87 a 77). "A partir das quartas-de-final, contra Cuba (vitória por 111 a 91), o time atingiu o pico da preparação", afirmou Balbino. Na sequência, perdeu da China (97 a 90) e ganhou da Espanha (92 a 87). Nas semifinais bateu os EUA (110 a 107) no jogo mais emocionante e, na decisão, venceu a revanche contra a China (96 a 87). O treinamento técnico-tático foi dirigido pelo técnico Miguel Ângelo da Luz Coelho e do assistente Sérgio Maroneze Duarte. Mas a comissão técnica teve ainda apoio da médica Marli Kekorius, da fisioterapeuta Marisia Lepri Lebeis e do atendente José Pedro Felício. (EA) Texto Anterior: Duelo Paula x Hortência volta a ser atração Próximo Texto: Notas Índice |
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