São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994 |
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'Ele já sabia', diz Lídio Toledo
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
"Ele sentiu uma dor muito grande e me disse que parecia ter alguma coisa rasgada dentro da perna", afirmou Lídio. A contusão do jogador foi uma ruptura de "aproximadamente 10 cm no músculo semimembranoso da coxa direita, na parte de trás". Esse tipo de lesão é chamada de distensão. Quando ocorre uma distensão, o músculo estica mais do que poderia. Com isso, fibras se rompem. No caso de Ricardo Gomes, essa ruptura atinge uma área de 10 cm. No local onde há a ruptura das fibras musculares ocorre uma hemorragia. Sem tratamento adequeado, uma inflamação pode se desenvolver. "O único tratamento possível para esse tipo de lesão do Ricardo é repouso completo por três semanas. Depois disso, se for tudo bem, o jogador volta ao treinamento leve", disse Lídio Toledo. Segundo o preparador físico Moraci Sant'Anna, não foram os treinamento físicos do início da temporada da seleção que causaram a contusão de Ricardo Gomes. "Nós tomamos todas as precauções. Fazíamos alongamento antes e depois dos treinamentos. Inclusive, nós fazíamos até alongamento preparando para os jogos do dia seguinte", diz Moraci. Para o preparador físico, o que aconteceu foi "um movimento de perna que exigiu demais do músculo que acabou machucado". "Tem jogador que também é muito mais propenso a esse tipo de contusão. Eu já vi jogadores com 33 ou 34 anos que nunca tiveram uma distensão na vida", declarou Moraci. (FR e MM) Texto Anterior: Cruzando novamente a América do sol Próximo Texto: Márcio Santos começou no vôlei Índice |
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