São Paulo, sexta-feira, 17 de junho de 1994
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Empresas expõem argumentos

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Editora Abril, Roberto Civita, disse à Folha que o contrato entre a TV Filme e a Telebrasília foi criticado porque contraria interesse de empresas que querem dominar o mercado de TV a cabo.
Segundo ele, a utilização da rede pública de cabos das companhias telefônicas para transmissão de sinais de TV permite entrada de concorrentes, pois eles não terão que investir em redes próprias.
Civita disse que há opiniões divergentes de advogados sobre a necessidade de autorização especial do governo para operação de TV a cabo. Disse que pretende instalar a TV em Brasília no início de 95 e que obedecerá a legislação.
O diretor da Associação Brasileira de TV por Assinatura, Antônio Carlos Menezes, que falou em nome dos demais associados, disse que a entidade protestou contra a assinatura do contrato porque nem a Telebrasília, nem o grupo Abril, têm autorização para operar TV a cabo no Distrito Federal.
Para o presidente da Cabo Total, Roger Karmann, o contrato "foi tentativa de golpe" do grupo Abril, para entrar no mercado.
Segundo o presidente da Telebrasília, Hassan Gebrin, a estatal não quer operar TV a cabo.

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