São Paulo, domingo, 19 de junho de 1994
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Líder humanitário é morto na Argélia; Sulistas detêm tropas do norte do Iêmen; Ruandeses fazem apelo contra França; Cúpula guatemalteca não chega a acordo; Morre líder angolano em emboscada

Líder humanitário é morto na Argélia
Youssef Fathalla, líder da Liga Argelina pelos Direitos Humanos, foi assassinado ontem à luz do dia em Argel, supostamente por fundamentalistas muçulmanos. Fathalla, que era advogado, foi morto em seu escritório. Pelo menos quatro advogados foram mortos no país desde abril. Uma família de três pessoas foi morta em casa na província argelina de Ain Defla.

Sulistas detêm tropas do norte do Iêmen
Um oficial do sul do Iêmen, Ahmad Farid al-Sarima, afirmou ontem que suas tropas confrontaram forças do norte avançando para o estratégico porto de Mukalla, no sul do país. Sarima afirmou que suas tropas, lutando num campo deserto com tanques e artilharia, conseguiram deter as tropas nortistas. Em Aden, 20 pessoas foram mortas em bombardeio de três áreas residenciais.

Ruandeses fazem apelo contra França
Os rebeldes tutsis da Frente Patriótica Ruandesa (FPR) lançaram ontem em Bruxelas um apelo a todos os ruandeses }do interior ou da diáspora para que se mobilizen contra a França. }Mobilizem-se para frear o plano de traição da França. Afinal de contas, todos vocês são ruandeses e devem viver ou morrer em Ruanda, dizia o apelo, assinado por Jacques Bihozagara, membro do Burô Político do FPR.

Cúpula guatemalteca não chega a acordo
Depois de uma semana de negociações em Oslo (Noruega), o governo e a guerrilha da Guatemala não chegaram a um acordo para a formação de uma Comissão da Verdade para investigar violações de direitos humanos. Cinco guatemaltecos, entre eles um estudante universitário, foram sequestrados, torturados e mortos por desconhecidos na Guatemala, informou a polícia.

Morre líder angolano em emboscada
Foi confirmada hoje a morte do tenente-coronel Alberto Jesus Franco, chefe do Estado Maior do }Grupo Tático Norte das Forças Armadas Angolanas, numa emboscada de rebeldes da Unita. Franco morreu na sexta-feira, em Angola, a 60 km da cidade de Ndatalando.

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