São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 1994 |
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Peugeot quer ser a 5ª maior marca no País
DA REPORTAGEM LOCAL A Peugeot quer terminar 94 como uma das cinco maiores importadoras de veículos do país. A previsão é de Thierry Peugeot, diretor-superintendente da filial brasileira montadora.Com base nos resultados obtidos no primeiro semestre, o objetivo de vendas de veículos até o final do ano cresceu 14,2% (de 3.500 para 4.000 unidades). Nos primeiros cinco meses do ano, a Peugeot comercializou no país 1.364 veículos, apenas 290 unidades a menos do total vendido em todo o ano passado. No ranking da Abeiva (a associação dos importadores), está em quinto lugar, de janeiro a maio. Os dados da Abeiva não incluem as importações das montadoras, entre as quais a Fiat, líder do mercado, com 38% das importações. O número de concessionárias da marca também vai crescer. Atualmente são 47 em todo o país, uma das cinco maiores redes. O objetivo, que era terminar 94 com 60 lojas, foi aumentado para 65. Thierry Peugeot está otimista por duas razões. "O consumidor brasileiro começa a dar preferência às marcas européias em relação às japonesas", diz. Para ele, os concorrentes estão com preços pouco competitivos, por causa da valorização do iene, a moeda japonesa. "Até o final do ano passado, só se falava dos carros japoneses. Agora temos duas marcas francesas entre as cinco primeiras." Conseguir maior volume de vendas em São Paulo, o maior mercado para os importados, também é outra arma da Peugeot. Essa é a prioridade da empresa até o final do ano. "Tivemos um primeiro semestre muito ruim na cidade. Cancelamos nosso contrato com nosso único concessionário em São Paulo. Estamos nos reorganizando." A Peugeot tem obtido seus melhores resultados no Rio, onde tem três lojas. A cidade é responsável por cerca de 40% das vendas (120 carros). "Se São Paulo apenas repetisse esse desempenho, nós estaríamos na liderança." Para mostrar a importância do mercado de São Paulo, Peugeot diz que mais de 50% das vendas da Renault, a rival francesa, são feitas na cidade. Texto Anterior: Revistas buscam nova imagem Próximo Texto: Mídia impressa evoluiu, diz Guanaes Índice |
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