São Paulo, terça-feira, 21 de junho de 1994 |
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Técnico lutará 'ostensivamente' pelo empate
SILVIO LANCELLOTTI
Azar do jovem atacante Nicholas Machlas, 21 completados no dia 16, o mais moço do elenco, que talvez não realize seu maior sonho –trocar de camisa, ao final da pugna, com seu ídolo maior, o inimigo Dieguito Maradona. Panagoulias tem lá suas razões para se amedrontar. À parte da força da Argentina, a sua equipe está literalmente se desmilinguindo com o calor. Observa o capitão Anastassios Mitropoulos, o "Rambo", veteraníssimo, quase 37: "Temo que metade do time adoeça com este clima. Em alguns momentos dos treinos, meus companheiros e eu mal conseguimos respirar". Como Mitropoulos, a Grécia ostenta vários balzaqueanos. O arqueiro Antonios Minou tem 36. O lateral Efstratios Apostolakis, 30. O beque Stylianos Manolas, quase 33. O meio-campista Panagiotis Tsalouchidis, 31. O ala Nikolaos Tsiantakis, também. O artilheiro Dimitrios Saravakos, quase 33. Um único helênico, o armador Hatzidis, não teme a temperatura e desafia: "Está quente nos EUA e isso deve ajudar os times menos cotados. Ganhará quem se esforçar mais e não necessariamente quem atuar melhor". Até ontem, porém, ele não passava de um reserva. O técnico Panagoulias, humildemente, resume sua perspectiva numa frase: "Vamos, ostenstivamente, lutar pelo empate. Nossa intenção é ficar no zero –esperar por uma distração, uma falha argentina. Depois, jogaremos de maneira diferente contra os outros adversários de nossa chave". (SL) Texto Anterior: Treinador diz que equipe será surpresa da Copa Próximo Texto: Caniggia é o maior problema da Argentina Índice |
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