São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 1994
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Holanda e Marrocos desperdiçam chutes

SÍLVIO LANCELLOTTI
DO ENVIADO A BOSTON

Depois de 24 jogos, duas rodadas da fase inicial do Mundial, os números oficiais da Fifa e as estatísticas do Datafolha curiosamente apresentam as seleções da Holanda e do Marrocos como as mais ofensivas da competição. A Holanda já chutou 50 vezes à meta do adversário. O Marrocos, 49.
Porque lhes falta pontaria, no entanto, essas equipes não conseguem transformar em tentos o seu poderio. A Holanda só atingiu a meta em 34% dos seus tiros e anotou meros dois gols. O Marrocos, em 35%, marcou só outros dois.
Brasil e Argentina, com os melhores ataques do torneio, são mais eficientes. O Brasil finalizou em apenas 28 ocasiões, mas acertou a meta em 53% delas, realizando cinco tentos. A Argentina, 38 arremates, 34% de precisão, aproveitou 6 das 13 chances que produziu.
O Brasil, aliás, entrou na área inimiga em 16 das suas 28 oportunidades, 57%. O Marrocos e a Holanda chutam de longe. O Marrocos, em 45% das vezes. A Holanda, em 48%.
A Holanda também procura, insistentemente, os cruzamentos pelo alto, 34 tentativas em 180 minutos. À sua frente, nesse departamento, somente aparece a Suíça, 48. Em ambos os casos, o desfrute parece péssimo. Os atacantes da Suíça se limitaram, até agora, a uma exclusiva cabeçada. Os da Holanda obtiveram sete. (SL)

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