São Paulo, quarta-feira, 29 de junho de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Andersson elogia seu gol
UBIRATAN BRASIL
"Foi um lance em que tive poucos segundos para pensar. Como o Taffarel fechou bem o seu canto direito, decidi arriscar dar um toque no outro canto", comentou. Andersson confirmou ter conversado detalhadamente com o meia Brolin sobre as possibilidades de vencer o goleiro brasileiro. Como Brolin jogou junto de Taffarel no Parma, as indicações tornaram-se valiosas. "O goleiro jamais imaginou que eu chutaria ali." O técnico Tommy Svensson determinou que Andersson seria o único atacante do time, substituindo Martin Dahlin, que não jogou por cumprir suspensão automática. "Nossa tarefa era manter uma tática mais defensiva, tentando o gol no contra-ataque. Assim, o treinador detalhou os espaços que cada um deveria ocupar", contou Andersson. Segundo o atacante sueco, a tática era evitar uma correria desnecessária. "`A bola é que deveria correr para evitar um grande desgaste nosso." O que garantiu o sucesso da tática no primeiro tempo, disse o atacante sueco, foi a tática brasileira de manter seus jogadores de meio-campo avançados. "Com isso, a marcação no nosso ataque não era reforçada, o que facilitava o contra-ataque." Andersson garantiu que, se o time sueco se cansasse, a ocupação do espaço em campo seria prejudicada. "Fizemos um plano detalhado. O Brasil é um time fantástico e merecia atenção em todos os momentos, principalmente quando estava perdendo." A atuação do time contra os brasileiros serviu como modelo para os próximos jogos, acredita Andersson. "Mostramos que a marcação por zona, além de ser a menos cansativa, é a melhor para se armar jogadas de contra-ataque. Como na próxima fase as derrotas são eliminatórias, a precaução deve ser grande."(UB) Texto Anterior: Brolin ensina a bater Taffarel Próximo Texto: Técnico da Suécia obriga o time recuar Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |