São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 1994
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EUA divulgam lugares onde é mais perigoso tomar sol

FERNANDO CANZIAN
DE NOVA YORK

O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA começou a divulgar ontem índices que medem a incidência de raios ultravioleta em várias regiões do país.
O novo serviço é baseado na medição por satélite das camadas de ozônio e nuvens na atmosfera sobre 58 cidades norte-americanas.
Os índices de raios ultravioleta são apresentados em uma escala que varia entre 1 e 10. Vários jornais americanos pretendem publicar diariamente um serviço com os números.
Quanto maior a pontuação nessa escala, maior o perigo de uma pessoa ficar exposta aos raios solares sem o uso de um protetor solar, óculos escuros e roupas adequadas.
O Serviço Meteorológico informa também o tempo máximo que as pessoas podem ficar expostas ao sol sem proteção.
Entre 0 e 2 pontos na escala, por exemplo, o tempo máximo de exposição ao sol é de 60 minutos. Entre 3 e 4 pontos, 45 minutos, entre 5 e 6, 30 minutos, e entre 7 e 9, 20 minutos.
Quando a escala atingir 10 pontos, é recomendado que a pessoa não fique mais do que 10 minutos exposta ao sol.
Câncer
Nos EUA, a exposição em excesso aos raios ultravioleta é responsável por 700 mil casos de câncer de pele e 1 milhão de operações de cataratas todos os anos, segundo Bob Ryan, da Sociedade Americana de Meteorologia.
"O índice visa reforçar o senso comum de que sol demais pode fazer muito mal", afirma Ryan.
No primeiro serviço, que foi divulgado ontem, as cidades de Honolulu, no Havaí, e Dallas, no Texas, foram as que apresentaram a incidência máxima de raios ultravioleta.

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