São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 1994
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Ataque búlgaro é mais preciso que o argentino

SÍLVIO LANCELLOTTI
DO ENVIADO A NOVA YORK

Apesar da qualidade de futebol, apesar da quantidade maior de tentos que realizou, foram seis contra quatro, na estatísticas oficiais da Fifa e naquelas do Datafolha, a ofensiva da Argentina, curiosamente, não leva nenhuma vantagem sobre o ataque da Bulgária.
Até agora, nas seus dois jogos pela Copa, ambas as seleções obtiveram um igual número de chute à meta do adversário: 38. E Bulgária tem até mesmo uma pontaria mais precisa: acertou 17 dos seus arremates para 13 da Argentina.
Dentro da área, as equipes também se equivalem: 12 tiros da Argentina e dez da Bulgária.
O time de Dimitar Penev, todavia, de pé esquerdo, produziu 22 de seus chutes, contra somente seis –de Diego Maradona. A diferença de talento, entretanto, fica ostensiva quando se comparam as infrações.
Habitualmente considerada agressiva na sua marcação, a Argentina cometeu 20 faltas, o recorde "fair play" da competição.
A Bulgária ostenta quase o dobro, 35 faltas. Em compensação, Maradona e seus colegas sofrem bastante com as pancadas dos inimigos. Receberam 47 infrações, a média de uma a cada quatro minutos. Mais atacados só os bolivianos, um a cada três minutos. A Bulgária padeceu 31 faltas, uma a cada seis minutos.
No outro jogo desta tarde, as estatísticas confirmam um favoritismo da Nigéria diante da Grécia. As duas seleções se equivalem nos chutes, 23 a 22. (SL)

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