São Paulo, segunda-feira, 4 de julho de 1994 |
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Espanha derrota a equipe suíça por 3 a 0
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Foi o jogo mais monótono dos cinco sediados na capital dos EUA. Como nos outros quatro, o estádio Robert Francis Kennedy estava lotado. Os espanhóis dominaram desde o início. Aos 15min do primeiro tempo, Hierro conseguiu se livrar de três suíços com um jogo de corpo logo após a linha do meio-campo, avançou, chutou da entrada da área e fez o primeiro gol. O gol não mudou o panorama da partida. A Suíça continuou a usar passes longos no ataque e a linha de impedimento na defesa (provocou 31 impedimentos em seus quatro jogos nesta Copa). A Espanha confiou na segurança de sua defesa e meio-campo e na velocidade dos atacantes. Logo no início do segundo tempo, Goicoechea chutou contra a trave direita dos suíços. Aos 10min, o goleiro suíço Marco Pascolo fez excelente defesa depois de tiro de Barjuan. Entre os 15 e os 25 minutos do segundo tempo, a Suíça teve seu melhor momento. Mas aos 28min, Barjuan fez ótimo arranque e entregou a bola livre para Enrique marcar o segundo gol. Ao final da partida, Otero perdeu duas extraordinárias chances de fazer o terceiro gol, que acabou vindo graças a um pênalti, cobrado por Beguiristain, aos 42 min. Os suíços, que jogaram com braçadeiras negras em luto pela morte do jogador colombiano Andrés Escobar, ainda tiveram duas oportunidades de diminuir a diferença, mas Subiat as desperdiçou. O técnico da Suíça, o inglês Roy Hodgson, disse que o resultado foi "um pouco decepcionante", mas reconheceu a superioridade espanhola. O da Espanha, Javier Clemente, reafirmou sua promessa de levar o time à final da Copa. A seleção joga no próximo sábado com o vencedor de Itália x Nigéria. (CELS) Texto Anterior: O dia de certas (In) Dependências Próximo Texto: Independência (ou morte) é hoje Índice |
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