São Paulo, quarta-feira, 6 de julho de 1994
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PC deixa a prisão para depor e pede mais um atacante a Parreira

FLÁVIA DE LEON

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de sete meses preso na Companhia de Choque da Polícia Militar, o empresário Paulo César Farias fez ontem o seu terceiro "passeio" pelas ruas de Brasília.'
PC, como ficou conhecido, vestiu um terno azul-marinho e foi ao prédio da Justiça Federal (10.+ Vara), no centro da cidade, depor em um processo por crime contra a ordem tributária que tramita em Alagoas.'
A Receita Federal descobriu uma nota fiscal rasurada na empresa Tratoral, de propriedade de PC. O Ministério Público de Alagoas abriu processo contra PC, o sócio majoritário da empresa, com 99% das ações.'
PC Farias disse ao juiz Pedro Paulo Castelo Branco Coelho que o Ministério Público "abusou". Segundo o empresário, quem responde pela Tratoral é Giovani Carlos de Melo.'
Ele afirmou ter passado uma declaração com plenos poderes a Melo em 1988. Disse, também, que a Receita, em processo administrativo, não citou seu nome -apenas o de Melo.'
Para não acusar o amigo, PC disse não acreditar que "esta situação tenha ocorrido dolosamente (com intenção)".'
Na prisão, PC tem assistido os jogos da Copa. Anteontem, disse que "sofreu como todos os brasileiros" no jogo do Brasil contra os EUA. Para ele, o técnico Parreira tem que colocar mais um atacante.'
Nas duas outras vezes em que deixou a prisão, PC também foi depor na 10.+ Vara da Justiça Federal –nos processos da Miami Leasing (por evasão de divisas) e da Brasil Jet (por sonegação fiscal).'

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