São Paulo, quarta-feira, 6 de julho de 1994
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Mercado se reúne para avaliar custo do dinheiro

FIDEO MIYA
DA REPORTAGEM LOCAL

Os dirigentes de crédito dos bancos filiados à Acrefi (Associação Nacional das Empresas de Crédito, Financiamento e Investimento) reúnem-se hoje, em São Paulo, para analisar o custo do dinheiro no mercado e discutir parâmetros para a cobrança dos juros no crédito pessoal e nos empréstimos para empresas.
A informação foi dada ontem pelo vice-presidente da entidade, Rogério Bonfiglioli.
Ele disse que as operações de crédito ficaram praticamente paralisadas nos dois primeiros dias do real, à espera de uma definição do custo do dinheiro no mercado.
Ontem, apenas dois dos sete bancos procurados pela Folha forneceram as taxas que estavam sendo praticadas.
O Itaú, segundo maior banco privado de varejo, estava cobrando nas operações pós-fixadas de capital de giro para empresas com prazos de 120 dias, garantidas por duplicatas, taxas entre 2,43% e 2,68% ao mês acima da TR.
Nos empréstimos com outras garantias, a taxa variava entre 2,59% e 2,84%.
No crédito pessoal, com prazos entre sete e 35 dias, os juros eram prefixados e variavam entre 11% e 13% efetivos ao mês. Nos financiamento pós-fixados, com prazos de 4 a 12 meses, os custos variavam de 4% a 6% ao mês acima da TR.
O Banespa, por sua vez, estava cobrando juros prefixados de 8,53% nos descontos de duplicatas e capital de giro com garantia nesses títulos e de 11,31% com outras garantias. No crédito pessoal até três meses, a taxa –também prefixadas– era de 14,40% ao mês e de 17,20% para cheque especial.
(FM)

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