São Paulo, quarta-feira, 6 de julho de 1994
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Com italianos, o humor permanece na Copa

MATINAS SUZUKI JR.
ENVIADO ESPECIAL A FOXBORO

Uma das piadas que corria ontem no estádio de Foxboro, próximo a Boston, dizia que a tática que o técnico italiano Arrigo Sacchi adotaria era o 7-4-7.
Isto é, o número do tipo do avião que os italianos tomariam de volta para casa, pois seriam eliminados pela Nigéria.
Se a Itália desse o ciao, amore, ciao, o Mundial perderia a sua facção de bom-humor. Veja-se a polêmica do bum-bum.
O "The Washington Post" disse que as melhores nádegas do Mundial são as do lateral Paolo Maldini (5, do Milan). Alguém na Itália levantou a polêmica.
Discorda do influente jornal americano. Acha que o melhor bum-bum da Copa do Mundo é o do goleiro italiano Gianluca Pagliuca (1, Sampdoria).
A outra piada que circulava era sobre um brasileiro. Dizia que Leonardo, depois da agressão ao jogador americano, não teria mais visto de entrada nos EUA.
O gesto de Leonardo foi insistentemente reprisado nos monitores do centro de imprensa do Foxboro, tanto na rede nacional ABC quanto no canal de esportes ESPN.
Depois dos casos Maradona e Escobar, a expulsão do Leonardo foi um dos assuntos mais falados entre os jornalistas até agora nesta Copa do Mundo.
Ontem, havia muita gente importante no Foxboro. Akeem Olajuwon, o campeão da NBA, de descendência nigeriana, veio ao estádio com os dois filhos.
O ex-atacante alemão Rumeniggie, o ex-técnico argentino Carlos Bilardo e o técnico Zven-Goran Erickson, da Sampdoria, circulavam entre jornalistas.
Se a saída dos italianos representaria o fim do humor, a eliminação da Nigéria tira da Copa sua a etnia mais elegante.

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