São Paulo, quarta-feira, 6 de julho de 1994 |
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Brasil ocupa lugar medíocre na estatística do Mundial
SILVIO LANCELLOTTI
Ao contrário, as estatísticas também não servem para alimentar as ilusões. No meio dos dois raciocínios, ou seja, na mediocridade absoluta, fica a seleção do Brasil. Até agora, pelos números oficiais da Fifa e por aqueles do Datafolha, o time de Parreira e Zagalo paira, obscuramente, na zona neutra dos sem infâmia e sem louvor. Arremates à meta do inimigo? O Brasil desferiu 63 –em quatro jogos. Além do Marrocos, permanece à sua frente a Coréia do Sul. Tiros no alvo? O Brasil acertou 27, à média de 6,8 por peleja. Menos do que a Colômbia (8,7), do que a Suécia (8), do que o Marrocos (7,7) e do que a Coréia (7,3). Pior, com os seus sete tentos, o Brasil em quase nada auxilia o aumento da média de gols da competição –em torno de 2,7, contra os 2,2 do certame da Itália. Ao menos o Brasil se desempenha maravilhosamente num departamento idolatrado por Parreira e Zagalo, aquele da contenção e da segurança –já detonou a bola através das laterais em 79 ocasiões, um honroso nono lugar no ranking da Fifa. (SL) Texto Anterior: Todas as seleções melhoraram na 2º fase Próximo Texto: Branco deve ser a única mudança no time Índice |
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