São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994 |
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Rápido no gatilho; Café forte; Sem opção; Sorriso nervoso; Fora da linha; No microscópio; Bom ladrão; Monumento encoberto; TIROTEIO Rápido no gatilho A política cambial será alterada mais cedo do que se imagina. Os exportadores, em pânico com a desvalorização do dólar, ganharam apoio dos tucanos. A entrada de capital externo será controlada só por medidas administrativas. Café forte Está em estudo no governo a implantação de uma alíquota sobre a exportação de café. O objetivo, segundo técnicos da Fazenda, é diminuir o volume exportado e segurar o produto no mercado interno para derrubar seu preço. Sem opção Brizola parece decidido a não encher o prato de ninguém nestas eleições. O candidato do PDT à Presidência afirmou a assessores que, entre suas alternativas para o segundo turno (caso não chegue lá), está a pregação do voto nulo. Sorriso nervoso Uma das empresas investigadas pela Sunab em Porto Alegre tem o real na razão social. Chama-se Companhia Real de Distribuição e fica no bairro Tristeza. Na Sunab o processo ganhou um código próprio: "Real tristeza". Fora da linha Famoso por destoar do resto da equipe econômica, Winston Fritsch respondeu com um sonoro "não" a indagações sobre a hipótese de o governo adotar o tabelamento de preços. Minutos antes, Ricupero admitira a medida. No microscópio Em seu plano de intensificar a fiscalização de empresas suspeitas de terem cometido irregularidades, a Receita Federal vai dedicar especial atenção a 240 hospitais envolvidos em problemas com o SUS (Serviço Unificado de Saúde). Bom ladrão O Fusca de João Paulo (PT) foi roubado em Brasília, em maio. Junto, foi um toca-fitas em péssimo estado. Semana passada, a polícia achou o carro: sem o toca-fitas, mas com bancos novos. O deputado quer agradecer ao ladrão. Monumento encoberto O Banco do Brasil cobriu com placas de acrílico uma das obras de arte de Niemeyer dentro do prédio: a escada suspensa que liga o salão azul ao andar administrativo. A justificativa são as obras em curso na agência local. TIROTEIO Do deputado José Serra (PSDB-SP), ao reparar a mudez dos críticos do Plano Real durante o debate com o ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, ontem no Congresso: – Se um marciano descesse aqui, acharia que o plano tem a aprovação de 100% do Congresso. Tudo porque os críticos do Plano Real não passam de oportunistas de palanque eleitoral. Texto Anterior: Recomeço; Vidraça; Causa e consequência; Crise anunciada; Saco sem fundo; Dor de cabeça; Pavio aceso; Duas moedas Próximo Texto: Preparo físico Índice |
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