São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994
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Produção não deve aumentar, apesar da alta nas cotações

É improvável que o setor de metais não-ferrosos revise os cortes na produção, apesar da forte elevação nos preços internacionais nos últimos meses, segundo analistas situados em Londres. Nos últimos anos houve uma superoferta e os estoques atingiram níveis recordes, com queda nas cotações.
Para reverter esse quadro, os produtores, principalmente no mercado de alumínio, fizeram reduções drásticas na produção de metais. Os contínuos aumentos nas cotações dos não-ferrosos na Bolsa de Metais de Londres têm superado as expectativas dos analistas do mercado.
Muitos fundos ingressaram nesse mercado atraídos pelo alto potencial de retorno. Mas, segundo os analistas, é improvável que os produtores elevem seus estoques aos níveis anteriores. Os preços do alumínio giram atualmente próximos a seu patamar mais elevado nos últimos três anos.
No início do ano os produtores de alumínio do Ocidente e da Comunidade de Estados Independentes fecharam um acordo para baixar a produção. Os produtores dos outros metais não têm um acordo similar, mas os analistas acham difícil uma volta ao nível anterior.

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