São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994
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Príncipe japonês diz ter sido censurado; Japão envia dinheiro para África do Sul; Tempestade atinge sul dos EUA; Igreja diz que plano da ONU é racista; Parlamento boliviano quer julgar Zamora; Estupro em piscinas é moda em Nova York

O PERSONAGEM
Príncipe japonês diz ter sido censurado
O príncipe Mikasa, 78, irmão do imperador do Japão durante a 2ª Guerra Mundial, Hirohito, disse que militares japoneses censuraram um documento escrito por ele em 1944. Ele criticava em nome de seu irmão as atrocidades cometidas por soldados japoneses contra chineses durante a ocupação do país na 2ª Guerra.

Japão envia dinheiro para África do Sul
O governo japonês anunciou ontem o envio de US$ 1,3 bilhão para o governo sul-africano. A maior parte dos recursos será utilizado na melhoria das condições de vida da população negra do país.

Tempestade atinge sul dos EUA
Sete pessoas podem ter morrido no Estado norte-americano da Geórgia em consequência da passagem da tempestade Alberto pelo sul do país, segundo estimativas de autoridades locais. Pelo menos 75 estradas foram fechadas e comunidades ficaram isoladas. O tratamento de água e esgoto está comprometido em toda a região atingida.

Igreja diz que plano da ONU é racista
A Igreja da América Latina denunciou o "caráter colonialista" e "o perfil racista" do documento preparatório da reunião da ONU sobre População e Desenvolvimento, em setembro, no Cairo. "Continua-se preferindo diminuir o número de convidados ao banquete da humanidade em vez de multiplicar o pão", diz a mensagem assinada em São Domingos pelos presidentes das Conferências Episcopais dos países latino-americanos.

Parlamento boliviano quer julgar Zamora
A maioria dos partidos com assento no Parlamento boliviano acha que o ex-presidente Jaime Paz Zamora (1989-1993) deve ser julgado. Ele e outros membros do Movimento da Esquerda Revolucionária (MIR) que integravam seu governo são acusados de proteger narcotraficantes. Apenas os deputados do MIR são contra o julgamento por crime de responsabilidade.

Estupro em piscinas é moda em Nova York
As autoridades de Nova York estão tendo que enfrentar a nova moda do verão nas piscinas públicas da cidade: o furacão. A brincadeira consiste em um grupo de rapazes encurralar uma moça num canto da piscina. Frenquentemente a brincadeira termina em estupro.

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