São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994
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Cidade recebeu 3 milhões de turistas

SILVIO CIOFFI
DO ENVIADO ESPECIAL

Num dos vapores que fazem passeios pelo rio Elba, o prefeito de Dresden, Herbert Wagner, 45, do partido democrata-cristão (CDU), exibia seu talento para pedir votos, beber chope e sua falta de habilidade para a dança.
Em traje típico, enquando um músico permanentemente a seu lado dedilhava –também a todo vapor– uma sanfona Hohner nova em folha, ele acabou falando à reportagem da Folha.
"Recebi recentemente o 'ex-primeiro-ministro' (sic) Sarney e já tive uma namorada de Belo Horizonte."
Questionado sobre o nome da namorada, Wagner desconversou: "Isso faz muito tempo, agora sou um homem casado".
Com relação à reunificação da Alemanha, o prefeito lembrou que foi um dos líderes contra o governo Honecker quando era estudante de engenharia eletrônica na Universidade de Dresden.
"Estive no lado ocidental pela primeira vez em 87 e me senti triste ao ver as diferenças entre os níveis de vida de lá e da ex-DDR (Alemanha Oriental)", disse ele.
Perguntado sobre algum aspecto negativo advindo da abertura das fronteiras, Wagner afirmou que "a reunificação é bastante positiva e, se existem problemas, nós vamos resolvê-los".
Em plena campanha pela reeleição, Wagner se mostrou pouco interessado em falar de política e muito em pedir votos.
Sobre turismo, disse que Dresden recebeu algo como 3 milhões de visitantes no ano passado e que era esperado um crescimento de 10% nesse número para 1994.
"Os alemães são nossos visitantes mais frequentes, mas queremos aumentar o número de turistas norte-americanos, ingleses e japoneses em Dresden", disse ele. (SC)

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