São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994 |
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Empresário nega fracasso
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Na opinião do empresário Sérgio Motta, a Coalbra não foi um fracasso. "Desenvolvemos um processo tecnológico que hoje está à disposição do país", afirma.Motta diz que os US$ 12 milhões gastos significam pouco em termos de investimento tecnológico. "Durante o período que permaneci na presidência da Coalbra, cumprimos o objetivo de desenvolver o projeto". Motta afirma que a idéia de produzir álcool a partir de madeira surgiu durante uma viagem à antiga União Soviética com o físico José Goldemberg. "Na época, o Brasil procurava fontes alternativas de energia", diz Motta. "Goldemberg foi o primeiro cotado para assumir a presidência da empresa, mas não pôde. Então eu fui chamado". O assessor de FHC diz também que o projeto não era a rigor "economicamente inviável". Segundo ele, o álcool de madeira ficava muito caro, acima dos preços de mercado. Mas seria competitivo se o custo do petróleo subisse muito, o que não ocorreu. Texto Anterior: Assessor de FHC dá prejuízo à União Próximo Texto: FHC tenta aproximar imagem de JK Índice |
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