São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 1994
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'Marianne' ganha um novo rosto; Jacques Santer pode suceder Delors; EUA vão deportar acusado de atentado; Anglicanos mudam 'Deus masculino'; Mandela é operado de catarata; Relatório Colosio é contestado

A PERSONAGEM
'Marianne' ganha um novo rosto
'Marianne', símbolo da República Francesa, recebe os últimos retoques antes de ser exibida no Louvre hoje, 205º aniversário da tomada da Bastilha, conquista de uma prisão de Paris, que marca uma data-chave da Revolução Francesa (foto). A nova 'Marianne' foi esculpida à imagem de Inés de la Fressange, que foi modelo da Chanel.

Jacques Santer pode suceder Delors
O primeiro-ministro de Luxemburgo, Jacques Santer, disse em artigo na edição de hoje do "Luxemburger Wort" que pode aceitar o cargo de presidente da Comissão Européia. Representantes dos 12 países-membros da União Européia se reúnem amanhã em Bruxelas para escolher o sucessor de Jacques Delors.

EUA vão deportar acusado de atentado
O jordaniano Bilal Alkaisi, 28, um dos suspeitos pelo atentado a bomba contra o World Trade Center de Nova York, em fevereiro de 1993, foi condenado a 20 meses de prissão por violar leis de imigração dos EUA. Ele será deportado. O tribunal concluiu não haver evidências de que ele participou do atentado.

Anglicanos mudam 'Deus masculino'
O Sínodo da Comunidade Anglicana, liderada pela Igreja da Inglaterra, aprovou documento recomendando que todas as referências a Deus como um ser do sexo masculino sejam eliminadas na liturgia e nos sermões. O objetivo é dar à imagem de Deus um sentido mais universal. Foi rejeitada uma proposta do movimento feminista anglicano para que Deus passasse a ser tratado como um ser do sexo feminino.

Mandela é operado de catarata
O presidente sul-africano, Nelson Mandela, foi submetido a cirurgia para remoção de catarata de seu olho esquerdo. O cirurgião Percy Amoils disse ter constatado que Mandela não é capaz de chorar, por causa de danos às glândulas lacrimais sofridos quando ele quebrava pedras na prisão de Robben Island, onde ficou detido 18 anos.

Relatório Colosio é contestado
Políticos tanto da oposição quanto do PRI (Partido Revolucionário Institucional, governista) questionaram o relatório sobre o assassinato do candidato presidencial do PRI Luis Donaldo Colosio, em março. O assassino agiu sozinho e não teve motivação política, diz o relatório.

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